Um novo relatório das Nações Unidas dá uma visão interessante do mercado criptográfico de hoje. A ONU publicou isto porque a organização está preocupada com a falta de regulamentação, pois isto ainda não é o caso em muitos países. Isto enquanto o crypto está a ser adoptado em todo o lado.
Crypto é um risco
A Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) lançou um novo documento de política sobre criptologia. Ele mostra que existem investidores criptográficos em quase todos os países. De acordo com a pesquisa, isto deve-se principalmente à crise da coroa, uma altura em que muitas pessoas encontraram o seu caminho para o criptograma.
O uso global de moedas criptográficas aumentou exponencialmente durante o coronavírus.
(COVID-19) pandémico. Estas moedas digitais privadas estão especialmente disseminadas nos países em desenvolvimento, o que representa riscos e custos significativos para
soberania monetária nacional, espaço político e estabilidade macroeconómica’.
Ever ouviu falar de moeda criptográfica?
Por isso nem sempre é uma coisa boa, diz a ONU. “Se não for controlado, as moedas criptográficas podem tornar-se um meio de pagamento generalizado e até mesmo substituir não oficialmente as moedas nacionais (um processo chamado criptocalização), o que pode pôr em risco a soberania monetária dos países”, diz o relatório.
Países como El Salvador e a República Centro-Africana são assim exemplos desta criptocracia. Ambos os países adoptaram o bitcoin como moeda com curso legal nos últimos 12 meses.
Como deve ser feito?
A ONU fornece todo o tipo de dicas neste relatório para mitigar os riscos do criptograma. Inclui recomendações como a taxing crypto e a proibição de anúncios nas redes sociais.
A plataforma de notícias Finbold chama a Índia, onde 7.3% da população investe em criptologia, um país que desempenha um “papel pioneiro na regulação global da moeda criptográfica”. Aqui eles ‘regulam’ a criptografia, tributando-a com 30% de imposto sobre os lucros e 1% de imposto sobre cada transacção. Se isto funciona bem, é outra questão.
Se o governo indiano quiser suprimir o criptograma, certamente terá sucesso. O volume de comércio na Índia caiu drasticamente após a introdução do imposto de 30%. No pior dos casos, foi registada uma queda de 55%.
Percentagens em outros países
O estudo também destaca o quanto outros países investem em criptologia. UNCTAD mostrou isto num gráfico, onde a Ucrânia, provavelmente por causa da guerra, está no topo com 12.7%.
Os países com maiores percentagens são a Ucrânia, a Rússia com 11,9%, a Venezuela (10,3%), Singapura (9,4%), Quénia (8,5%) e os EUA (8,3%).
Os Países Baixos não se encontram neste documento de política. Isto é impressionante, uma vez que mais estudos foram publicados mostrando que na Holanda pelo menos mais de 3,4% dos habitantes investem em criptografia. Neste estudo, 3,4% ainda é suficiente para estar no top 20 das economias criptográficas.